segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Como Deve ser o povo de Deus?


O povo de Deus é como a águia. É um povo forte. É um povo guerreiro. É um povo que triunfa sobre as tempestades. É um povo vencedor. É um povo que não retrocede diante das procelas da vida, não teme o perigo, nem se intimida com as ameaças do adversário. É um povo que marcha altamente, segundo as leis do céu, rompendo barreiras, vencendo grilhões, conquistado as alturas, refugiando-se no regaço do Deus Todo-poderoso.
   É preocupante, entretanto, perceber que existem, hoje, muitos cristãos vivendo um projeto diferente de vida. Ao contrário da águia, são tímidos, fracos, impotentes, dominados pelo o medo. Longe de triunfar nas crises, soçobram vencidos e caminham pela vida cabisbaixos, derrotados e tristes.
   É lamentável constatar como tantos cristãos vivem dominados pelo complexo de inferioridade, esmagados pela prejudicada auto-estima, com auto-imagem achatada. São pessoas que vivem amargando e curtindo um profundo sentimento de auto-repúdio e desvalor. Estes olham para dentro de si mesmos e enxergam-se com lentes embaçadas e olhos míopes, tendo de si mesmos os conceitos mais distorcidos e descalibrados.
Há pessoas que são como os dez espias de Israel. Eles eram príncipes, nobres, homens de valor. Foram escolhidos criteriosamente por seres homens fortes, inteligentes, líderes, representantes ilustres de suas tribos. Moisés os enviou para conhecerem a terra prometida e depois, com relatos vivos, incentivarem o povo a lutar com galhardia na sua conquista. Eles foram. Passaram lá        quarenta dias. Ficaram deslumbrados com a exuberância da terra. Era uma terra fértil, boa, que manava leite e mel. Era tudo quanto Deus já havia falado. Voltaram da jornada com os frutos excelentes da terra. Todavia, na hora de dar o relatório, disseram a Moisés e ao povo que a terra era boa, mas devorava os seus habitantes; a terra manava leite e mel, mas eles não conseguiriam entrar lá; pelo o contrário, morreriam no deserto, comendo pó, pois lá havia gigantes ameaçadores e imbatíveis, e aos olhos deles, eles eram como gafanhotos. Eram príncipes, mas sentiram-se diminuídos diante dos gigantes; eram nobres, mas sentiram-se desprezíveis; eram valorosos, mas sentiram-se como insetos; foram tomados por um sentimento doentio da própria desvalorização e, conseqüentemente, de impotência.

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